As remelas são comuns e normais, especialmente ao acordar pela manhã ou após um longo tempo sem lavar o rosto. Porém a produção excessiva de remelas pode significar algum problema nos olhos.

Como a remela se forma? Os olhos são lubrificados, protegidos e nutridos pelas lágrimas, que são compostas por gordura, água e muco. Todos esses compostos se misturam quando piscamos e o excesso deles é empurrado para o canto dos olhos, formando a remela: o acúmulo do muco, da camada oleosa e a sujeira acumulada. A presença da remela em quantidades normais não indica nenhum problema de visão e para removê-las basta lavar o rosto com água.

Quando a remela indica problema nos olhos Quem está acostumado com as remelas pela manhã sabe quando elas aparecem em quantidades normais, mas se o volume e a coloração mudarem é importante procurar um oftalmologista. A seguir os problemas visuais que aumentam a produção de remela nos olhos.

1. Conjuntivite - inflamação da membrana que reveste os olhos e as pálpebra, a conjuntiva, devido a infecção por vírus, fungos ou bactérias.
2. Síndrome do olho seco - situação em que há diminuição da quantidade de lágrimas o que faz com que os olhos fiquem mais vermelhos, irritados e com mais remela.
3. Dacriocistite - inflamação do canal lacrimal que pode ser congênito, ou seja, o bebê já nasce com o canal bloqueado, ou ser adquirido ao longo da vida.
4. Blefarite - inflamação da pálpebra devido à alteração nas glândulas, responsáveis por manter a umidade do olho.
5. Uveíte - inflamação da úvea, que corresponde à parte do olho que é formada pela íris, corpo ciliar e coroide, e que pode acontecer devido a doenças infecciosas ou ser consequência de doenças autoimunes.
6. Ceratite - infecção e inflamação da parte mais externa do olho, a córnea, que pode ser causada por fungos, bactérias ou parasitas.